Kimberly estava cansada da espera no corredor do Hospital. Parecia que o tempo não passava para ela.
Pessoas iam e viam toda hora, Aquela parecia ser sua nova casa, passava mais tempo lá do que em casa.
Seu pai, John Butler, Estava com câncer, Kimberly ia visitar o pai sempre que saia da escola, na qual ela odiava estar, Mais mesmo odiando tinha que ir diariamente. Sempre pensava quando estava fazendo algum dever na sala, como seria bom se Karen estivesse ali, seria tão fácil lidar com alguns problemas, até mesmo aconselharia a terminar com Michael, que a fez fazer grandes burradas.
Kimberly também pensava porque sua mãe tinha a abandonado, o ódio pela mãe era perverso. -A Ellen, todo esse sofrimento é culpa dela. Dizia a sí mesma quando se deparava chorando.
Seu pai nunca a disse que sua mãe tinha morrido, quem colocou coisas de que sua mãe biológica tinha a abandonado foi Clarisse, sua madrasta. Clarisse era uma mulher bonita mais também muito ambiciosa, Kimberly sempre achava que a madrasta estava com seu pai por causa do dinheiro, a Propriá já pegou a madrasta comentando com seu pai de colocarem ela em um colégio interno.
Kimberly se recusava a dividir a mesma mesa com a madrasta. -Só em ver a respirar dá vontade de sufoca-la ate a morde, Dizia ela para o namorado Michael, que não tava bola para seus problemas.
Kimba estava com medo, medo de perder o pai, o único que a entendia e que a ajudava a superar a perda da mãe, Naquele momento no qual o pai estava internado, Clarisse foi para Paris, Kimberly se sentiu aliviada, pois não precisaria ficar do lado da megera.
Eram 14:39, O medico vem pelo corredor de cabeça baixa, Kimberly se levanta e começa a passar sua mão no jeans apertado.
- O que aconteceu?. Disse Kimberly com uma voz que demostrava medo.
- Lamento mas seu pai não resistiu. Disse o medico em uma resposta rápida.
Kimberly ficou paralisada, não mexeu nem se quer um dedo, queria chorar, mais parecia que todas sua lagrimas tinham sido congeladas. O doutor retornou a falar.
-Ele deixou uma carta, já previa a própria morte. O doutor a entrega a carta, na qual estava escrito coisas que faria sua vida da uma revira volta.
- Uma carta?. Murmurou Kimberly
- Exatamente, a morte dele foi registrada as 14:37. Disse o medico entregando a carta para Kimberly.
- Obrigada!. Disse ela pegando a carta e se sentando no banco.
- Vá para casa, parece muito abatida. Aconselhou o medico.
Kimberly só balançou a cabeça dizendo que sim e pegando a mochila que estava no banco.
Parecia ate mesmo aliviada por esta saído do hospital, aquele lugar a deixava pra baixo só de pensar que seu pai estava em uma cama com o pé praticamente na cova.
Quando estava chegando perto do seu Impala 1967 preto, que seu pai tinha dado a ela quando completou 16 anos, seu celular toca, Kimberly somente olha na tela do celular e vê o nome da madrasta, no qual estava escrito Sangue suga Caipira, ela não atende, seria mais pressão ainda ouvir o que a "cobra" tinha a disser.
Kimberly deixa o celular no modo vibratório, Joga a mochila no banco do passageiro e dá a marcha.
No caminho deu uma vontade estrema de colocar um cigarro na boca, mais ela prometeu ao pai que não iria mais fumar, Kimberly então revira a bolsa na busca de um Trident.
Ela sempre ouvia algum tipo de musica quando queria chorar e não conseguia, mais decidiu que aquele não era um bom momento, continuou então com o olho na estrada ate chegar na mansão branca que tinha um jardim cheio de rosas e uma grama verdinha.
Kim fazia questão de passar com seu Impala por cima das rosas da madrasta, só em pensar a cara de azeda ao ver o estrado Kimberly deu um sorriso, O que parecia ser o ultimo daquele dia, já que a madrasta Clarisse iria voltar de viagem aquele dia.
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